Acabei de ler um livro sobre medicina tibetana,estou relendo agora as partes.
É interessante notar como um método tão antigo de cura está tão mais avançado do que nossa ciência convencional
A mais de mil anos no Tibete já se realizavam congressos médicos onde os sábios trocavam e expunham suas técnicas .
Muitas vezes se fala da ciência da saúde oriental como algo alternativo ,pois bem,após ler o livro descobri que na verdade a nossa medicina também é alternativa se observada do ponto de vista de um tibetano,chinês indiano etc...
O que um médico tibetano consegue descobrir com o exame do pulso do paciente ,é o que nós só descobrimos através de complexos exames fazendo uso de máquinas de ressonância e raio x.
Como eles conseguem identificar um tumor se desenvolvendo próximo ao fígado ou uma disfunção cardíaca apenas examinando o pulso?
O Dr Yeshi Dhonden ,médico exilado tibetano, causou espanto no inicio dos anos 70 quando demonstrou sua técnica na universidade de Harvard.Explicou a todos os demais médicos que tudo era uma questão de prática treino mesmo.
Bom aí nós chegamos a um ponto crítico pois se existe uma técnica tão eficiente e antiga que pode dar resultados tão precisos,por que nós ainda não usamos este método e ainda consideramos a nossa técnica ocidental “superior”
Não acredito em um complô da industria de maquinas e medicamentos .É melhor imaginar que tudo não passa de pura e simples ignorância de nossa ciência habituada a seguir de olhos fechados as diretrizes explanadas nas revistas “Nature”e “The Science”.
Revistas estas que vêem apenas o que é produzido por cientistas euro-americanos como digno de nota
Alguns remédios tibetanos já vem sendo usados no ocidente;recentemente um laboratório sueco passou a produzir o Padma 28 um composto muito eficiente verdadeira panacéia utilizado contra várias doenças inclusive o câncer .
São mais de mil anos de estudo sobre a saúde,nós só temos a ganhar se adotarmos as técnicas tão benfazejas desta medicina.

Passei dia desses próximo á igreja da matriz,e qual não foi minha surpresa ao ver junto com algumas das constantes reformas pela qual passa nossa antiga e piedosa capela,uma ostentosa grade circundando todo o perímetro leste do templo,o que me despertou a atenção de imediato foi a evidente intenção de quem idealizou a obra:Impedir que mendigos,andarilhos ou algum outro pobre sem ter onde reclinar a cabeça á noite encontre nos muros da matriz um encosto.
Lamentavelmente isso está próximo; muito semelhante mesmo às atitudes das casas de comércio que conheci em outras cidades e não tarda pelo andar da carruagem,logo será imitado por essas plagas que tem a triste mania de copiar tudo o que é ruim e colocar em pratica em nosso município,desde a criação de cães pitt- bulls até a construção de muros gigantescos em torno das casas,como se estivéssemos em plena idade média européia e a mercê de um ataque iminente de bárbaros assassinos.
Fico a imaginar duas coisas.
Primeiro: As pessoas estão ou são muito medrosas ,com o quê ou de quê têm medo fica difícil imaginar.
Segundo: Se as coisas estão assim agora, no inicio do século, como será que estará daqui a cem anos com o inevitável crescimento da cidade?
Se até a Igreja dá um exemplo desses ,pois é bom que se saiba que nem mesmo a Catedral da Sé em São Paulo está cercada por grades mesmo estando em uma cidade totalmente sem segurança
O problema todo reside no exemplo,sim no exemplo pois as igreja em questão é a maior representante,pelo menos ,há uns bons vinte séculos das idéias do Cristo.
Deveria ser ela a primeira a defender uma sociedade mais justa e menos perigosa onde seus filhos precisassem simplesmente criarem guetos para se sentirem tranqüilos.
Isso só demonstra um fato bem simples o nosso crescimento não passa de um inchaço nada saudável,não de uma evolução social onde o econômico caminha lado a lado com o desenvolvimento moral dos cidadãos
Algumas regiões do mundo atrasadas há meio século atrás como Espanha,Itália,e Irlanda conseguiram evoluir dessa forma a nós um longo caminho se avizinha

A vontade existia porem nunca foi forte,intensa como são alguns desejos em nossa vida,e pra ser sincero nunca fui pessoa de grandes paixões ou arrebatamentos,não o mais certo é usar aquele termo:fleumático ou quem sabe apático mesmo.
Pois esta vontade chegou de mansinho e foi se desenvolvendo como quem não quer nada;do tipo “deixa eu ficar aqui só esta noite,amanhã volto pra minha casa”.
No início busquei alguma informação depois comecei a ler sobre o assunto por fim estava a pesquisar seriamente e buscando locais para realizá-la.
Na escola onde lecionava só ficaram sabendo quando o fato já estava consumado ,posso garantir que o olhar e as perguntas demonstravam mais inveja do que admiração.
Na igreja o que prevaleceu foi a pura e simples surpresa ,frases como:Ele!Esse rapaz!
É tão quietinho, mal fala alguma coisa , bem se vê que a coragem pode estar onde menos se espera.Meu primeiro rasante foi sobre a cidade;nem acreditei tudo era tão diferente lá de cima,em um minuto atravessava de uma ponta a outra Castilho.
Era um piloto agora,tudo bem;tudo bem;podia pilotar apenas Teco-Tecos e daí???,não queria mais do que isso não desejava pilotar um Concorde.Eu já me realizava em ser o piloto de pequeno Ipanema rápido e ágil que me fazia lembrar de algum brinquedo de minha infância

O sistema de saúde em nosso município é antiquado e ineficiente.antiquado por se apegar a velhos conceitos de concentração de atendimento,polarizando os atendimentos em dois locais específicos;que vem a ser o posto de saúde e o hospital ,fazendo com que a população aflua a estes locais ocasionando filas muitas vezes durante a madrugada desaguando por fim e como corolário em uma consulta relâmpago de no máximo cinco minutos .A coisa porem não para neste quadro lamentável,muito comum é o cidadão sair da consulta sem nada resolvido porem com um encaminhamento para o Hospital de Base de Rio Preto
Se é grande a concentração de pessoas a serem atendidas ou pura e simplesmente o desinteresse da equipe médica, ressalvada as exceções de praxe, o motivo para tão baixa resolutividade,só um estudo mais aprofundado poderia indicar.
Ineficiente!Pois mesmo que se tente melhorar um modelo de atendimento como o que temos jamais será satisfatório, pois é ruim já na sua essência.
Vejamos como funciona a saúde publica em países um pouco mais preocupados com o povo. Normalmente o medico mora no bairro onde reside a população a ser atendida.
Esta proximidade facilita ao profissional informações sobre o histórico da saúde e do estilo de vida que leva cada paciente ,dados estes que apenas uma convivência próxima pode demonstrar.o que ajuda tanto no tratamento como na prevenção das enfermidades.
Ao que tudo indica um profissional com este perfil já foi até comum ,era conhecido como medico de família pois atendia na própria residência do paciente.
Tal profissional cedeu lugar aos grandes hospitais e aos postos de saúde como se a existência destes tivessem de excluir aqueles.
Os profissionais que atendem nas casas porem sumiram apenas em nosso triste e problemático pais uma rápida pesquisa nos modelos de saúde de paises como França,Alemanha etc..pode-se notar que esta forma simples e eficiente é adotada.
Nações nem tão ricas ás supra citadas adotam o modelo como Cuba e a superpopulosa China .
Em Cuba onde a população tem uma expectativa de vida em torno de 76 anos para os homens e 80 para as mulheres o medico de família e a ênfase nos auto-exames dão o tom no modelo de saúde.
Enquanto na badalada Inglaterra existe um medico para cada 470 pessoas na ilha caribenha há um para cada 175.
A comparação com nosso sistema publico é assustadora .
Os remédios também são um capitulo á parte,enquanto no Brasil podem chegar a ter o valor de centenas de reais ou até milhares,em Cuba são produzidos por laboratórios totalmente nacionais e seu valor é subsidiado levando seu preço a no Máximo uma dezena de reais sendo comum custarem centavos!!!
Já no Brasil 70% de todos os medicamentos tem seu principio ativo importado da Europa ou EUA ,ou seja, algo vital para a sociedade esta em sua maior parte na mão de empresas transnacionais
.